domingo, 23 de setembro de 2012

Azul


A tristeza dela é azul.

É azul com uma tonalidade roxa, e pigmentos verdes. Ela não gosta de verde. Por isso está lá, na tristeza dela.

A tristeza dela deixa meu coração por um triz. E qualquer nome não a descreve.

É como se todo mundo no universo tivesse resolvido cantar um “blues”...  é como se todas as cores da aquarela fossem de repente uma só, é como se o outono chegasse permanentemente com as árvores perdendo continuamente suas folhas... e flores.

A tristeza dela me comove. Suas lágrimas tem som e eu as ouço contornando seu rosto sem rumo. E imagino minha mão tentando alcançar mas não conseguindo e isso me angustia.

E quando a olho, e quando a escuto a única coisa que consigo pensar é o que no mundo eu poderia fazer para impedir qualquer sofrimento, inclusive os que possam vir a ser provocados por mim.

O bom de ter toda uma vida ainda pela frente é sempre inventar um jeito de viver o sofrimento sabendo que ele não é, não representa  a vida toda. Tudo passa. A tristeza dela é azul. Mas todas as cores vão continuar existindo. Depois do outono continua vindo a primavera.  Se alguém te fizer mal eu vou atrás. E se eu te fizer mal, eu corro atrás. Te amo... e ponto.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

#prontofalei

Tem horas que cansa ter que lidar com algumas pessoas e se contentar que foi apenas para contribuir com a sua evolução espiritual.

¬¬

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Agora

Não dá para viver a vida como se os sentimentos  tivessem hora pra acontecer. Eu te amo agora. E daí se alguém disse uma vez que tão pouco tempo é muito cedo? Como medir o tempo do amor, por sua quantidade ou pela sua intensidade? E dá pra medir?
 
Eu te amo agora. Não em um outro tempo que já passou, sendo tarde demais, nem num tempo futuro, onde o amor, angustiado, seria só uma idéia. Eu te amo agora.
E não dá pra dizer que isso não assusta. Que atitude transgressora é essa de viver um amor fora do tempo do resto? Por que às vezes a gente espera tanto tempo pra acontecer?