segunda-feira, 23 de julho de 2012

A poesia


Tinha dia que eu achava que já tinha esquecido ela

A poesia

Pois ela que não me larga. E olha que eu corro. Corro às vezes pra nunca mais voltar.

É sempre tão difícil saber para onde se quer ir. A poesia é que nem tapete voador. Flutua. Acho que às vezes a gente devia fazer flutuar nossa vontade de direção. Pra se perder um pouco sabe. Pra não viver tão encaixotado.

Explico: vivem encaixotados, todos aqueles que carregam corações em maletas, suas orações em baús, seus suspiros em... sei  lá... cigarros por exemplo.  Vontade na razão.

Então vamos sair da caixinha, nos livrar dos armários, espanar a poeira, esse pó pesado que nos gruda no chão. Vamos amar mais!

Inventar mais poesias no cotidiano, deixar as palavras correrem soltas e livres; vamos dirigi-las certeiras a quem queremos bem!
Eu achava que tinha esquecido dela. Mas que bom que ela nunca esqueceu de mim....

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