Sem rumo seguimos
Com chuvas de canivetes sobre nossas cabeças
Inventando um outro mundo
Onde a gente não adoeça de tédio
Talvez acordemos surdos de tanto silêncio
Ou talvez de ouvir a voz da experiência
Que muda nos condena
A viver sem pena de nós mesmos
Eu não sei em que tempo virá
A gente sempre é muito menos
do que poderia ter sido
Ter extrapolado da hora
Ter feito da vida circo
Ter entrado gigantes na roda
Cantado ópera
amado e sobrevivido.
Se numa palavra
Sempre coubesse o que eu digo
E ficasse clara a verdade
Livre de todo o sentido
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